Investigação

Subtenente dos Bombeiros queria se separar do marido, diz amiga

Dayana e o policial militar já vinham se desentendendo

PM foi levado, como testemunha, para prestar depoimento
PM foi levado, como testemunha, para prestar depoimento |  Foto: via Grupo Enfoco
 

Poucos dias antes de morrer com um tiro na cabeça, a subtenente do Corpo de Bombeiros Dayana Brasil Tenório, de 38 anos, estava decidida a se separar do marido, um policial militar, de 31 anos, de acordo com uma amiga da vítima.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias da morte. Dayana foi baleada, no início da manhã desta segunda-feira (8), durante discussão com o PM. O casal estava junto há três anos.

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Segundo a amiga do casal, Dayana e o policial militar já vinham se desentendendo. A vítima, inclusive, já havia sido agredida pelo PM, conforme o relato.

Ela chegou na minha casa ontem dizendo que estava decidida a se separar, mas não deu tempo
  

Apesar disso, ainda não se sabe se a vítima chegou a registrar o caso em alguma delegacia.

"Ela era uma pessoa alegre, feliz. Ela não tinha motivo nenhum para fazer algo contra a vida dela. Eu acredito em feminicídio. Eles brigavam muito. Ele chegou a agredir ela durante desentendimento, eu acho que foi mais de uma vez. Ela não estava feliz no relacionamento. Ela chegou na minha casa ontem dizendo que estava decidida a se separar, mas não deu tempo", disse a jovem, que preferiu não se identificar.

Ainda segundo a amiga, o casal estava morando junto há um ano.

PM ouvido como testemunha

Após a vítima ter sido encontrada morta, o policial militar foi levado, como testemunha, para prestar depoimento na sede da Divisão de Homicídios da Capital (DHC). A princípio o policial será liberado. 

Segundo o relato do policial na delegacia, Dayana teria pego a pistola de 9mm que estava em cima do sofá e atirado contra si mesma, quando ele teria tentado tirar a arma dela.

De acordo com o policial, o disparo a atingiu no rosto e ela não resistiu. 

Oficiais do Corpo de Bombeiros e policiais da Corregedoria da Polícia Militar estão acompanhando o caso. O advogado do policial preferiu não falar com a imprensa.

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